30/03/2011

Colocando o ponto no "i"




Que o acessório é fundamental como complemento da roupa, já ouvimos falar em todos os lugares. Mas o que é preciso ter como fato, é que a qualidade principal do acessório é a de personalizar uma roupa. Ou seja, sem acessório praticamente não identificamos uma proposta.
Repare no seu próprio olhar quando admira uma outra mulher, seja amiga, vizinha ou uma desconhecida na rua mesmo. Analise a você mesma,sem querer a gente observa os mínimos detalhes. O que realmente nos dá o tom daquela personalidade é o acessório. Recebemos a informação. Portanto, meninas, abusem dos acessórios para dizer o que pensam, o que querem. Seus sonhos inclusive podem ser expressos por um único acessório.
Claro que sempre com bom senso. Pode ser um pequeno brinco, um anel enorme, uma flor no cabelo, um colar super moderno. Sempre nos posiciona.
Beijos e ótimo domingo.








29/03/2011

Acessórios de Feltro pelo mundo

Que doidera!






Cisne Negro/ A Crítica

Gente

Tive que reproduzir aqui este texto, por que fiquei impressionada.
Estou reblogando do http://projetandopessoas.blogspot.com/,da Sandra Portugal.
Acho que é um assunto de saúde pública, então sintam-se à vontade de reproduzi-lo.


Texto de Cristiane Segatto, repórter de medicina da Revista Época, comentando o filme "Cisne Negro".


"Muita gente correu aos cinemas para conferir Cisne Negro desde que Natalie Portman ganhou o Oscar de melhor atriz.

A festa de Hollywood é passado, mas a questão central despertada pelo filme continuará atualíssima por muito tempo.

É por isso que resolvi falar sobre ela na coluna de hoje. Saí do cinema completamente impactada pelo auge da loucura da bailarina obcecada pela perfeição.

Vou logo avisando: se você pretende assistir ao filme talvez seja melhor fugir deste texto.

Não vou resistir a comentar o fim, o meio, o começo - nessa ou em outra ordem.

Se já o assistiu ou não pretende encarar o turbilhão emocional provocado nos espectadores, siga em frente.

Depois me diga se entendi direito ou se delirei junto com a personagem brilhantemente interpretada por Natalie.

Nina é uma bailarina dedicada que se esforça além da conta para atingir a perfeição técnica.

Em uma das cenas, o diretor da companhia diz que ela é tecnicamente perfeita, mas incapaz de sentir.

Tinha técnica e nenhuma vida.

Outra bailarina, que Nina passa a enxergar como rival em seus delírios persecutórios, é o oposto: está longe de ser tecnicamente perfeita. Mas quando dança, sente.

O maior desafio de Nina é interpretar os dois cisnes - o branco e o negro - no clássico O Lago dos Cisnes.

Esse é também o pesadelo do diretor.

Nina é um primor como o cisne branco, mas não convence na pele do cisne negro.

O papel que a bailarina precisa desempenhar toma conta de sua vida.

O espectador assiste, aos sobressaltos, a transformação da moça doce, pura e inocente numa pessoa descontrolada, agressiva, ensandecida.

Cisne Negro não é uma fábula estapafúrdia.

Ele nos toca justamente porque é verossímil.

Ninguém precisa ser uma bailarina na competitiva batalha pelo melhor papel para despencar naquele abismo.

O filme é quase um aviso: “Ei, todos nós somos cisnes brancos e negros”.

A linha que separa os dois é tênue e fluida.

Nina não parece ser psicopata - aquele tipo de pessoa perversa, desprovida de culpa e capaz de passar por cima de qualquer ser humano para satisfazer os próprios interesses.

Para gente assim não existe cura. Só cadeia.

A bailarina me fez lembrar de quem sofre de algo mais frequente: o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Para muita gente, TOC é a doença de quem pratica atos repetitivos como checar sete vezes se a torneira está fechada antes de sair de casa.

Não é só isso.

O distúrbio tem diferentes nuances e gradientes.

No convívio social, pode passar despercebido.

Um colega de escola, de trabalho, um amigo querido, a mulher, o marido pode estar passando por isso agora mesmo sem que você se dê conta.

“O perfeccionismo é muito característico desse tipo de transtorno”, diz a psicóloga Patricia Vieira Spada, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Tudo tem que estar no lugar porque a pessoa não suporta lidar com as surpresas da vida.”

Como Nina, quem sofre desse transtorno de ansiedade tem preocupações excessivas, desconforto, medo, aflições, depressão.

A perfeição é um falso porto seguro.

Para não sentir, para não ter afeto, tudo precisa estar sob controle.

Ter afeto é lidar com a imprevisibilidade das relações humanas.

Ninguém sabe o que vem pela frente.

Não ter resposta é dolorido, mas é preciso saber suportar a dúvida.

O desfecho da história da bailarina é clássico.

Reprimida pela mãe e por ela mesma, perde o controle sobre a impulsividade.

Torna-se um bicho agressivo, psicótico, atormentado por alucinações.

“É importante conhecer o cisne negro que existe dentro de cada um de nós”, diz Patricia. “Perigoso é negá-lo.”

Precisamos nos conhecer, entrar em contato com nossa fragilidade.

“Beber desesperadamente como tantos jovens fazem é anestesia cerebral.

Embriagado, ninguém pode pensar.

Isso é investimento constante em cisne negro”, diz Patricia.

A decadência de Nina nos atinge em cheio.

Quem não almeja o sucesso?

Quem não batalha para chegar o mais próximo possível de um desempenho perfeito?

A partir de quando o perfeccionismo se torna patológico?

Segundo Patricia, ele é comum em pessoas que se sentem no centro do Universo.

O sujeito se acha tão importante, tão único, tão insubstituível que não aceita exercer - seja lá o que for - com exatidão.

Quantas pessoas você conhece que agem exatamente assim?

Essa característica pessoal mal administrada passa a ser um problema quando compromete o convívio social ou a saúde - física, mental ou emocional.

Nina alcançou aquilo que julgava ser a perfeição.

Mas não pôde receber o reconhecimento da platéia. "




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